╬ pelo Canto das Baleias e o Encanto das Ondas

1. Partida e chegada ao Barreiro da Escola de Casquilhos. 
2. Dia 15 de Novembro pelas 8H00 
3. Como habitualmente incluídos o transporte, almoço, lanche e visitas sob a orientação da Dra. Carla Montargil. 

  Pelo Canto das Baleias e o Encanto das Ondas 
 Chegamos pela manhã, (10h) o aroma a terra e mar mistura-se com as tradições de uma terra esquecida pela maioria dos homens mas amada por quem conhece a sua história. Uma figura feminina surge do tempo de 1313 – Rainha Santa Isabel… no seu colo pão para os pobres, para D.Dinis rosas…são rosas. Porque o nosso grupo esta perdido a Rainha que também é Santa leva-nos pela rua Direita da Atouguia até à fonte dos Gafos, onde os leprosos se banhavam nas águas e recebiam os cuidados desta Isabel que também é nossa. Ao fim da rua ouvimos os gemidos das Baleias… morrem nas mãos dos infames, que em troca de imunidade à justiça dos senhores as caçam sem piedade. A igreja de São Leonardo conta-nos a história dessas baleias, do milagre de Isabel, da perseguição do Marquês de Pombal feita aos Condes de Atouguia e da razão de Leonordo ser o Santo desta igreja. A rainha Santa Isabel diz-nos adeus do alto do pelourinho e volta para os seus leprosos mergulhada no silêncio da oração. Chegamos a Peniche e como o tempo é de frio, aquecemos com uma bela caldeirada feita com os diferentes tipos de peixe que nadam nestes mares… Aconchegados, saímos para o cais em que os pescadores contam as suas histórias e falam na valentia do Cabo Avelar Pessoa. Também as gaivotas sabem histórias… mas só as contam a alguns!!! Subimos a ladeira que nos leva ao Forte de Peniche, que em tempos nos protegia contra os piratas ingleses e num passado mais recente aprisionou os que falavam aos quatro ventos as suas tristezas e mágoas. Conhecemos artesão que dão outras cores às celas desta antiga prisão politica. Contam-se mais duas histórias… a de amor por D. Leonor, e como as marés da Berlenga até Peniche ajudaram os apaixonados… que a Berlenga não é uma mas sim doze e por fim a história sempre mal contada dos Amigos de Peniche. Sob o olhar atento dos Farilhões e do Farol… bebemos um chá quente, água pé e castanhas e pedimos à Nossa Senhora dos Remédios que não fuja do seu esconderijo. Regressamos quando o pôr do Sol nos dizer adeus… e aquecer as nossas almas com promessas de aventuras de mar, terra e céu 

  Andréia
 - a nossa simpática motorista !
  obrigado pelo impecável desempenho.


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